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Edilson Pereira - Escritor e Dramaturgo
Crônicas

O boi enterrado no Jardim Botânico

jardim

Vinicius Abujamra tem suas manias. A principal delas é morar no Capão da Imbuia e chamar o bairro de República do Capão da Imbuia. Se alguém ri, ele fica bravo e argumenta que o Capão da Imbuia é seis vezes maior que o Vaticano e duas vezes maior que Mônaco. Vocês acham que ele é maluco? Não é mais que o major britânico Paddy Roy Bates que em 1967 tomou conta de uma plataforma marítima da Inglaterra e decretou que o lugar minúsculo passou a ser o Principado de Sealand, micronação não reconhecida pela ONU e que fica a dez quilômetros de Suffolk. O governo britânico até hoje não invadiu Sealand para retomar a posse do país com medo de passar vexame: o mundo inteiro ia debochar da “invasão”. Então ficamos assim: tem doido para tudo neste mundo.

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30 de November de 2016by edilsonpereira
Crônicas

Eu acho que vou embora para Akureyri

O tempo esquentou e a coisa está no princípio. Encontrei o Juvenal Klockner e contei para ele que no verão passado eu me senti mal e que na hora que o bicho pegou, não tinha ventilador em lugar nenhum.

“Juvenal, eu virei um picolé, eu me derreti, rapaz.”

Até loja de leque andou faturando grana de tão quente que ficou. Juvenal disse que ele também se ferrou e que no verão deste ano não vai se ferrar. Ele providenciou para cair fora de Curitiba e do Brasil e só vai voltar em abril do ano que vem que ele não tem vocação para iguana. Ele disse de chofre:

“Meu negócio é agora com Akureyri.”

Eu fiquei pensando quem era o sujeito. Com este nome devia ser mágico armênio.

Ele continuou:

“Gostei do lugar. Bonitinho. Eu vou para lá no começo de novembro.”

Era uma cidade. Que Juvenal descreveu assim:

“Se você juntar os melhores pontos de Morretes, colocar um lago suíço na frente, ao fundo a Cordilheira dos Andes, um mar do tipo norueguês frio, azul e calmo, pelo menos nas fotos que eu vi, casinhas baixas, sem grandes edifícios, uma gente bacana, então nós temos uma descrição aproximada de Akureyri.”

Ele falava como se o lugar fosse o paraíso. E eu fiquei imaginando também indo para lá com uma nativa me esperando com um sorriso no rosto.

Juvenal continuou:

“Eu comecei a pensar em Akureyri no último verão. Por causa do calor. Que está de volta. Ainda não se impôs, mas já deu mostra de que será no mínimo igual ao do ano passado entre os meses de dezembro e abril. Será que você se lembra do calor? Aquilo foi de rachar o bico, de fritar ovo no asfalto e de fazer lava de vulcão parecer sorvete Kibon numa sorveteria da Rua XV. Eu não vou esperar. Eu vou fechar o apartamento e vou para Akureyri.”

Ele pode fazer isto porque ficou viúvo, criou os filhos e não faz nada depois que se aposentou como procurador de tribunal. Eu quis saber onde ficava Akureyri. Juvenal explicou:

“Fica no norte da Islândia, na província de Norouland eystra.”

Ele disse que foi de lá que saíram as primeiras famílias islandesas em 1863 em direção do Paraná. Juvenal pelo jeito foi fundo na pesquisa:

“Um pequeno paraíso frio de 17 mil habitantes com o qual temos uma irmandade.”

Eu não entendi o negócio da irmandade e ele disse que Curitiba e Akureyri são cidades irmãs desde o ano passado.

Ele disse cheio de otimismo:

“E como você sabe, irmão é para hora da precisão. Eu vou estar em casa.”

Juvenal programou tudo para fugir do calor. Vai passar o verão no Hemisfério Norte, onde agora é outono e depois vem o inverno. Ele disse que quase morreu no ano passado. Ele fez descrição da cidade que é a quarta maior do país:

“Temperatura média de 4o centigrados. A temperatura média no inverno é 1,5o negativo. No verão a temperatura média é de 11o. Umidade relativa do ar em torno de 86%. O que você acha?”

Eu não sabia o que achava. Juvenal tem aposentadoria que permite a ele viver em qualquer lugar do mundo. Até no norte da Islândia. Mas lançar um olhar na internet sobre a cidade e conferir a geladeira no local são duas coisas diferentes.

Eu respondi:

“Faça o seguinte, vá para lá e depois me diga. Eu não tenho opinião formada sobre Akureyri. Se for bacana, no ano que vem eu também vou.”

Ele me olhou e disse com uma expressão de escárnio:

“O mundo está ficando louco. Os homens estão transformando o planeta numa estufa. Curitiba vai virar Marrakech sem beduíno. Anote o que eu estou falando e me diga quando eu voltar. Os vendedores de lojas de eletrodomésticos da Rua Marechal Deodoro já estão esfregando as mãos. Vão vender ventiladores às pencas.”

Isto era verdade. No ano passado faltaram ventiladores nas lojas, nas fábricas e pior de tudo, nas casas. Com o aquecimento global, as temperaturas estão cada vez maiores. Até em Curitiba, uma cidade que tradicionalmente não era tão quente. É aí que Akureyri vira sonho de uma noite de verão. Eu não sei se Juvenal foi irônico, mas ele disse que ia levar meus livros para a Islândia.

“Vou ter tempo e temperatura ideal para uma longa prospecção literária.”

Eu fiquei pensando numa islandesa de olhos azuis e lábios vermelhos me esperando. E comecei a achar que Juvenal pode estar certo.

Publicado originalmente na Tribuna do Paraná no dia 17 de outubro de 2014.

29 de November de 2016by edilsonpereira
Crônicas

Um terrível problema de lógica espacial

earth

Com o fim da temperatura amena e a chegada do calor, algumas medidas hodiernas são necessárias. São coisas simples, mas que devem ser adotadas para a vida não sair dos trilhos. Uma delas é o passeio matinal. Quanto mais cedo sair de casa para dar volta no parque, pegando os estertores da fresca da noite, melhor. Sem contar que o horário de verão entrou em vigor, então para quem saía de casa às seis horas para dar uma volta no parque, na lógica da natureza está saindo por volta das cinco horas. No meu caso é uma necessidade porque saio com uma cachorra da raça Cocker Spaniel chamada Bela, cujo pelo negro mais parece casaco de vison que outra coisa. Depois das sete horas, com o novo horário, o bicho não anda cem metros sem bufar – e faz pit stop na sombra.

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28 de November de 2016by edilsonpereira
Crônicas

Isaac não gasta dinheiro em bordel

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Eu vi Ben Sheftel poucas vezes. Em todas ele estava com o amigo e sócio Isaac Yabloner. Em todas estavam bem humorados. Os dois são exímios homens de negócios e também bons contadores de anedotas. São duas características marcantes do povo judeu. Não conheço outro povo que apesar dos percalços milenares pelos quais passou conseguiu preservar o bom humor como o povo judeu. Os humoristas judeus estão entre os melhores que conheço. Eu conheci Ben Sheftel há muitos anos numa grande livraria de São Paulo, em Pinheiros. Embora ele more na capital paulista, eu o vi meia dúzia de vezes, no máximo, em Curitiba. Claro que sempre com Isaac Yabloner. O fato de estarem sempre de bom humor e juntos me fez desconfiar que os dois tinham em Curitiba duas amantes, que eram irmãs gêmeas ou amigas. O que é raro, mas não impossível.

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27 de November de 2016by edilsonpereira
Crônicas

A noite alucinante dos amantes safados

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O velhinho de 70 anos me espreitava com seus olhinhos miúdos e matreiros. Ele estava com os cabelos brancos cuidadosamente penteados, bigodinho curto aparado, casaco marrom com pulôver por baixo, calça marrom e sapatos marrons.

Eu percebi e pensei:

“Este velhinho está de galeto pro meu lado.”

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26 de November de 2016by edilsonpereira
Crônicas

O defunto que fez empréstimo no banco

karloff

Os casos mais misteriosos, escabrosos e intricados dos submundos financeiro e sexual de Curitiba caem nas mãos de Franz Georg da Silva, investigador especializado, com curso de aperfeiçoamento em Frankfurt. O detetive conhecido pela alcunha de Baixinho é bamba no assunto. Para quem estranha as duas modalidades da vitoriosa e discreta carreira, Franz Georg explica:

“Elementar, meu caro! Onde tem dinheiro tem sacanagem e onde tem sacanagem tem dinheiro.”

Além disso, dinheiro e sacanagem se cruzam com frequência impressionante e alucinante no fascinante mundo da trambicagem. Como no caso de Guilherme Guimarães, conhecido por Almirante e Velho Guima. Velho Guima morreu no dia 7 de setembro de 2013 e foi enterrado no dia seguinte. Guardem as datas, por favor! Elas são importantes no caso. Velho Guima era comodoro do Iate Clube da Represa do Capivari, título honorífico de uma entidade meramente informal. Assim como a patente de almirante que ganhou quando levou amigos para desfrutar um fim de semana em seu barco ancorado, na realidade uma canoa metida a besta, na frente da casa em Guaratuba. Ficou para sempre conhecido como Almirante e Velho Guima. Que ao morrer, recebeu homenagem de Alfredo Porreta, amigo de pescaria:

“Nunca houve homem mais digno, respeitoso, respeitável, amigo dos amigos e honesto que o Velho Guima, nosso eterno almirante.”

A viúva, Dona Delmira, chorou. E pensou que a vida daí em diante ia ser um marasmo. Engano. Cinco meses depois ela recebeu intimação de um banco que queria receber uma conta de R$ 45 mil, de empréstimo feito pelo Velho Guima. Ela tremeu nas bases. Não tinha dinheiro. Os filhos não tinham dinheiro. E até onde sabia o finado não tinha colocado a mão na grana preta. Era aposentado e levava vida modesta, fora, claro, as pescarias no Capivari e fins de semana em Guaratuba. O filho mais velho, Dioclesiano, foi conferir e constatou a data do empréstimo:

“O pai não pode ter feito este empréstimo porque ele foi contraído no dia 19 de setembro. Nesta data ele já estava no além. E até onde sei, ele não voltou.”

A primeira dúvida de Dona Delmira:

“Será que tem caixa eletrônico no além?”

Dioclesiano respondeu:

“Deixa de ser besta mãe. Isto aqui está errado.”

Foram com atestado de óbito em punho falar com o gerente que não quis saber e disse que foram ordens da matriz em São Paulo.

“Eles não querem saber. Eles querem receber a grana.”

A viúva disse que ele não emprestou e perguntou:

“Vocês tem agência no além?”

O gerente respondeu:

“Sinto muito não dizer por que esta é uma informação confidencial. O que sei é que existe a dívida e ela tem que ser paga.”

Dioclesiano perguntou:

“Mas e a data?”

O gerente respondeu:

“A data é um mero detalhe. O velho paga ou vai ser preso.”

Foi então que Dioclesiano atacou em duas frentes. Constituiu advogado que disse que era teteia resolver o assunto e contratou Franz Georg para levantar informações para o advogado. Eu quis saber o que o detetive descobriu e ele respondeu:

“O que eu sei até agora é que o velho morreu no dia 7 de setembro, o empréstimo foi feito no dia 19 de setembro do mesmo ano, mas estou com dificuldades para saber se o banco em questão, uma grande instituição financeira nacional, tem agência no além.”

Eu perguntei em tom de chacota:

“E se Almirante sacou a grana preta no além?”

Ele me olhou sério e depois disse:

“É uma questão que tenho que conferir no local.”

Em seguida, Baixinho balançou a cabeça:

“O diacho é que se eu for para o além eles não me deixam voltar. Assim não tem graça.”

Este é o caso mais misterioso, intrincado, intrigante e sacana da longa carreira de Baixinho. Mas ele vai resolver. Ele respirou fundo e desabafou:

“As pessoas falam em bandidos! O que é um pobre assaltante perto de um banco, meu amigo?”

Baixinho não sabe, mas ele acabou de repetir uma frase famosa atribuída a Vladimir Ilitch Ulianov, que por sinal também está no além junto com Almirante. Talvez, os dois estejam juntos pescando em alguma represa.

 

Publicado originalmente na Tribuna do Paraná no dia 23 de outubro de 2014.

25 de November de 2016by edilsonpereira
Crônicas

O mais difícil sempre é fazer o prefácio

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Mariana Glinka não estava. Há tempo eu queria falar com ela sobre Alberto Nicasio, gravador argentino que ilustrou a edição de 1946 de Martin Fierro, publicada pela Editorial Peuser de Buenos Aires. Fui ao atelier comunitário e me disseram que ela chegaria à noite. Mas não tinham certeza. Ninguém foi capaz de informar com certeza se viria, porque se estivesse de serviço fora, poderia não vir. Então decidi ir embora. Na saída encontrei Leonardo Fróes, o velho Leonardo que conheci no atelier do São Lourenço. Um grande artista, mas também cheio de ideias mirabolantes. Eu perguntei como estava e com um sorriso cínico ele disse que sempre esteve bem. Eu disse que tinha saudades dos tempos de seu atelier no São Lourenço e ele disse que não tinha saudade nenhuma.

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24 de November de 2016by edilsonpereira
Crônicas

A vingança do astuto Ferenc Hoffmann

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 A desgraça de Ferenc Hoffmann começou quando o chefe descobriu que ele era judeu. O chefe achava os judeus muito espertos e Hoffmann poderia atrapalhar seus planos de ascender na companhia. E como ele não queria passar o resto da vida vigiando os passos de Hoffmann para saber se estava ou não se transformando em rival, o chefe simplesmente o demitiu. Rápido, rasteiro e indolor. Sem dó nem piedade. A secretaria Bibelina Delamare foi a primeira a lamentar:

“Que judiação, chefe! Ele não fez nada!”

O chefe olhou a secretária e disse:

“Mas ia fazer!”

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23 de November de 2016by edilsonpereira
Crônicas

Marechal está velho. Seu amigo vai matá-lo

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Foi a Natália quem me avisou:

“A Belinha está doente. Ela está triste e com dores.”

Eu não percebera. Notei que ela estava calada, mas pensei que fosse o calor que a levou a escolher um lugar fresco e a ficar quieta. Fui pegá-la e quando a segurei pela barriga, ela gemeu. Isto aconteceu na tarde de terça-feira.  Na hora pensei que não ia adiantar bancar o esperto ou o omisso: ela não ia sarar sozinha e corria o risco de ficar choramingando à noite e não deixar ninguém dormir. E naquele momento decidi levá-la ao veterinário. Quer dizer, veterinária, que Marlene cuida dela desde que nasceu no começo de novembro de 2006. Marlene disse o que eu já sabia: Bela estava com dores. E disse também o que eu não sabia. Era problema de coluna.

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21 de November de 2016by edilsonpereira
Crônicas

Amélio é que era homem de verdade

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Amélio está solteiro de novo. Quem me contou foi Sebastião Pereira. Portanto, Amélio, vá cobrar o vacilo dele. Porque ele me contou nos mínimos detalhes, mínimos detalhes que não vou reproduzir. Todo mundo sabe que Amélio sempre foi um cara bacana, sem vaidade, que trabalha de sol a sol e nunca deixou faltar nada em casa. E todo mundo sabe que Roberta não era mulher de ficar com um homem só e que dava mole pra todo mundo. Mas como todo mundo era amigo do Amélio, ninguém se engraçou para o lado dela, nem mesmo quando Roberta cumprimentou com sorriso faceiro e malicioso:

“Oi Tião, hoje cê tá um doce!”

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20 de November de 2016by edilsonpereira
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EDILSON PEREIRA

Edilson Pereira é escritor, dramaturgo e jornalista.

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