Existiram dois sujeitos que receberam e mereceram a alcunha de “brasileiro voador”. Um, como todos sabem, foi Ayrton Senna, piloto de Fórmula 1 que reinventou o amor pela bandeira brasileira, sem recorrer a nenhuma música de Jorge Mautner. Senna morreu de forma trágica – heróis notáveis morrem de forma trágica, fato que os transforma em notáveis – no dia 1.º de maio de 1994, no circuito de San Marino. O outro foi Alberto Santos Dumont, que não voava rasteiro em Montreal, Monza ou Mônaco, mas no céu de Paris, ao redor da Torre Eiffel. E mais: num tempo em que não tinha avião, por que ele estava lá em cima tratando justamente de inventar os grandes pássaros de ferro.
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