Edilson Pereira - Escritor e Dramaturgo
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Edilson Pereira - Escritor e Dramaturgo
Crônicas

Otto Dix e a civilização putrefata

O pintor, desenhista, artista gráfico e gravurista alemão Otto Dix tem uma posição curiosa dentro do expressionismo alemão, ao lado de outro artista emblemático, George Grosz. Como este, Dix é um expressionista que migra para o extremo realismo da corrente Nova Objetividade. Os trabalhos de ambos diferem do grupo Die Brücke (A Ponte), de Ernst Ludwig Kirchner e Erich Heckel e do Der Blaue Reiter (O Cavaleiro Azul), de Wassily Kandinsky e Franz Marc, em parte porque mesclados de elementos futuristas. O expressionismo de Grosz e Dix, mais o de Max Beckmann, tem viés peculiar, de realismo, às vezes, caricatural. No caso de Dix e Grosz há a ênfase na crítica política e social, resvalando com freqüência para o macabro. Com este realismo exacerbado, Dix destoa dos expressionistas propriamente e como estes ganha a repulsa de nazistas que o consideravam “degenerado” e da esquerda porque não se enquadrava no realismo socialista.

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30 de November de 2017by edilsonpereira
Crônicas

Bem-vindo ao pesadelo americano

O argelino Albert Camus – cuja frase, o suicídio é o único problema filosófico contemporâneo verdadeiramente sério, continua atual e insuperável – ganhou o Prêmio Nobel de Literatura por livros como A Peste e O Estrangeiro. Este último inspirado por um romance policial norte-americano chamado The Postman Always Rings Twice (O Destino Bate à Sua Porta), de 1934, escrito por James Mallahan Cain, também conhecido por James M. Cain. Na realidade, um dos primeiros livros deste escritor, que debutou tarde e escreveu outros 17 livros.

Cain era um autor de romances policiais. Um nome da constelação maior – ao lado de Dashiel Hammet, Raymond Chandler e David Goodis. Esta turma escrevia num estilo quente chamado hard-boiled. Cain é indigesto na constelação, porque além de duro e queimando, incluía temas que provocavam arrepios na moralista sociedade americana. Temas como incesto, adultério, parricídio, entre outros. Se os anos 20 e 30 já eram duros, Cain tratou de jogar carvão na lareira do demônio. Ele não tinha pudor de entrar no lado escuro da alma humana. E, por este motivo, foi chamado de ‘Dostoievski americano’. O Dostoievski original não teria reparos a fazer.

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29 de November de 2017by edilsonpereira
Crônicas

Todos insatisfeitos e querendo se arranjar

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Dia toca violão em seu apartamento, observada na janela do apartamento vizinho por Roy, escritor frustrado que se apaixona por ela. Até aí tudo bem, o melhor que pode acontecer na vida de um escritor frustrado é se apaixonar por uma bela dona – de preferência correspondido. O problema, no caso, é que o cara é casado com Sally, que tem queda por Greg, dono da galeria em que ela trabalha. Embora trabalhe, para viver com Roy, Sally precisa do dinheiro da mãe, Helena, que se enamora pelo dono de um sebo espírita, porque Alfie, o marido, um sessentão que percebendo não ter muito mais tempo de vida para se divertir, resolve malhar numa academia, para ficar em forma, e investir as raras energias e escasso vigor sexual – reforçado com comprimidos do tipo Viagra – nos derradeiros coitos extraconjugais. Para encarar o velho só na base da grana. Alfie sustenta Charmaine, uma prostituta. Todo mundo insatisfeito querendo se arranjar.

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28 de November de 2017by edilsonpereira
Crônicas

Um cronista da cidade vermelha

No ano de 2002, uma parceria da Secretaria de Cultura de Londrina com a Imprensa Oficial do Paraná resultou na edição de seis livros de cronistas daquela cidade do Norte do Estado. A maioria, inédita em livros. O secretário Bernardo Pelegrini me enviou um exemplar de cada livro, que passei a ler, inicialmente porque se tratava de colegas de redação, com exceção do Lélio César. Um dia destes fechei o livro do Apolo Theodoro (Apologias, Crônicas de Londrina, Imprensa Oficial, 71 paginas, 2002, Londrina), olhei o céu plúmbeo de Curitiba através da janela de minha casa no São Lourenço e pensei: “Por que não escrevo sobre o livro?”.

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27 de November de 2017by edilsonpereira
Crônicas

O inferno de Strindberg ficava na esquina

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O sueco Johan August Strindberg foi um dos tipos originais da literatura universal na virada dos séculos 19 e 20. Mas também, doido de pedra. Basta dizer que era expressionista, uma galera criativa e às vezes bizarra que deu aos movimentos culturais no começo do século passado um toque radical e bárbaro. Mas os expressionistas eram gente estranha, incluindo os antecessores, os pré-expressionistas, como Gauguin, que chutou boa vida e família para ser vagabundo mundo afora e Van Gogh, que num acesso de loucura cortou a própria orelha e deu de presente a uma prostituta chamada Rachel. Que não deve ter achado graça no presente.

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26 de November de 2017by edilsonpereira
Crônicas

O comunista que tinha muita grana

Engels77

Dizem que por trás de um grande homem sempre há uma grande mulher. É um provérbio idiota. Claro que mulher é colírio para os olhos, oxigênio para os pulmões, música para os ouvidos, perfume para o nariz, alimento para o espírito e nua na cama é melhor ainda. Claro que algumas mulheres se destacam por uma personalidade forte e segurar a barra do marido. Basta citar o caso de Clara Schumann, que declinou da própria carreira para divulgar a obra do marido morto.

Mulher, desde que não fale muito, é tudo. Mas um grande homem – e também uma grande mulher – precisa mesmo é de quem bote grana no projeto dele. Sem grana nem fusca vai para frente, porque precisa abastecer no primeiro posto. E, se for na banguela, esborracha na primeira curva. Mulher, a não ser uma Peggy Guggenheim, que nem se chamava Peggy e sim Marguerite e era deficiente física, não pode fazer muita coisa. Nem ela, nem ninguém. É preciso capital na jogada. Que talento sem capital, é como Cinderela sem fada madrinha. Não tem príncipe que dê jeito.

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25 de November de 2017by edilsonpereira
Crônicas

Os cavalheiros preferem as loiras?

Lorelei

Os homens preferem as loiras. Ou preferiam as loiras? Eis a questão. A preferência dos homens pelas loiras foi sugerida por Anita Loos (1889-1881), criadora da personagem Lorelei Lee, que deu origem ao estigma de as loiras serem burras. A escritora americana apimentou a questão dizendo que os homens preferem as loiras, mas casam com as morenas. E, adiante, quase no fim da vida, apimentou ainda mais. No pós-feminismo, os homens estavam preferindo mesmo eram os homens. As mulheres ficaram complicadas demais. Para ela, o feminismo foi um furacão na cabeça deles, que ficaram diferentes, assustados e acuados. E começaram a cair uns nos braços dos outros.

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24 de November de 2017by edilsonpereira
Crônicas

Quando o talento encarna num crápula

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Um crápula talentoso não deixa de ser crápula. Adolf Hitler não tinha talento para pintar. Então foi ser ditador. O resto todo mundo sabe. Pintou e bordou e levou milhões para o cemitério. Nero achou que era músico e botou fogo em Roma enquanto tocava uma canção. E olha que não era ‘blowin’in the wind’. Até o finado Saddam Hussein era metido a ser romancista: não teve uma crítica negativa no Iraque. O Brasil tem o caso deste bardo sonso que é José Sarney, que virou presidente por acaso e ascendeu a escritor adulado com direito a traduções mundo afora (com o patriótico empenho das embaixadas brasileiras). O melhor da carreira literária de Sarney são as críticas de seus livros feitas por Millôr Fernandes. De Marimbondos de Fogo não sobrou marimbondo nem fogo. Com Brejal dos Guajás, Millôr deu aula de crítica literária que ninguém do ramo aprendeu – ou não quis aprender.

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23 de November de 2017by edilsonpereira
Crônicas

Pound era um gênio ou ele blefou?

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Um dos gênios da literatura do século 20 era realmente gênio ou blefou? Ninguém responde satisfatoriamente a pergunta. Ezra Weston Loomis Pound continua um enigma difuso que muitos desconhecem, alguns já leram ou ouviram falar, mas poucos, realmente poucos, o apreciam em suas vertentes viçosas – poeta e crítico, embora também se metesse com música e economia, especialmente no ramo das teorias monetárias. Como crítico e tradutor é quase improvável refutar o que andou escrevendo, mas o lugar de Pound no panteão dos grandes poetas padece da atmosfera de suspense nunca desfeito.

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22 de November de 2017by edilsonpereira
Crônicas

O branco louco mais louco do jazz

Existem tantos crioulos loucos na história da música afro-americana que seria perda de tempo contar. Alguns são fora de série. Quando se fala em jazz, blues e desmiolados, não se pode esquecer Robert Johnson, criador da lenda do pacto com o demônio, numa encruzilhada das rodovias 61 e 49, em Clarksdale, Mississippi. Até hoje ninguém sabe se foi lenda ou lorota, mas ninguém quis conferir. A lenda diz que Jonhson não sabia tocar violão muito bem, apareceu na tal encruzilhada e se encontrou com o capeta. Em troca de virtuosismo, vendeu a alma. A partir daí tocou violão como ninguém. Há versões que garantem que o ‘capeta’ da história foi Charley Patton, que na legendária Dockery Plantation, além de Johnson, também deu força a John Lee Hooker e Howlin’ Wolf. Mas quem era Patton para competir com o prestígio do capeta em matéria de pactos macabros?

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21 de November de 2017by edilsonpereira
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EDILSON PEREIRA

Edilson Pereira é escritor, dramaturgo e jornalista.

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 “Existem só dois tipos de soldados aqui. Os mortos e os que vão morrer. Os russos estão por todos os lados. Eles vão descer como uma onda humana sobre a Alemanha. Mais cedo do que vocês esperam. Corram para a Espanha enquanto é tempo.” (O português dos olhos verdes)

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