O Grupo Escolar Osvaldo Cruz era de madeira. O pátio virava lamaçal nos dias de chuva. Como o resto da cidade sem pavimento na maioria das ruas. As principais do centro tinham paralelepípedos. Que as pessoas enrolavam a língua para falar. Chamavam bloco de pedra. Fácil. Em dias de chuva os guarda-pós brancos de alunos e professores ficavam manchados de vermelho para desespero de quem lavava. Era uma lembrança de Celsius Nobre Júnior. Outra era o medo da diretora. Dona Maria José era o cão. E usava óculos de gato.
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