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Edilson Pereira - Escritor e Dramaturgo
Crônicas

Os três maiores duelos do Velho Oeste

duel

Filme clássico de faroeste atinge o ápice no duelo entre mocinho e bandidos. Aprendi esta regra básica ainda criança nas tarde de domingo dos anos 50 e 60, no Cine Maringá. O exemplo é High Noon (Matar ou Morrer), de Fred Zinnemann com Gary Cooper, que indignou John Wayne porque a cidade de Hadleyville, no Novo México, é habitada por um bando de covardes que não ajuda o xerife a enfrentar o vilão Frank Miller, que fugiu da cadeia e quer matar Will Kane. Que acabou de casar e se prepara para cuidar da vida. Mas, agora, tem que defender a cidade. E também se defender. A parada é dura.

O filme do começo ao fim é a preparação para o duelo ao meio dia. Que acontece em grande estilo. No fim do filme, claro. Por estes dias especulei quais os três maiores duelos no Velho Oeste. Como nos duelos sempre tem surpresas, a resposta também tem surpresas. Os três maiores duelos dos filmes de faroeste na realidade são cinco. E quem muito contribuiu para isso foram os italianos que incrementaram os duelos com todo tipo de emoção. Inclusive com o uso de inesperada metralhadora, em Django (1966), que o soturno personagem tira do interior de um ataúde.

Depois dos italianos, duelos “papai-e-mamãe” na rua central da cidade dos filmes clássicos de Hollywood viraram coisa do passado. Os italianos viraram de cabeça para baixo conceitos de Hollywood, acabando com o Velho Oeste épico, ingênuo e romântico. Atores feios viraram mocinhos (Clint Eastwood, Lee Van Clef, Charles Bronson), mocinhos viraram bandidos (o sádico Frank, pistoteiro vivido por Henry Fonda em Era uma vez no Oeste). Sem contar roupas masculinas sujas e maltrapilhas. Tudo isso agradou o público. Dito isto, passemos à lista.

O primeiro grande duelo do cinema para mim é entre Shane e Jack Wilson (Alan Ladd e Jack Palance) no bar do lugarejo lamancento nos confins do Wyoming no filme Shane (Os Brutos Também amam, de George Stevens, 1953). Um duelo no começo da noite, no interior de um bar, com direito a armadilha evitada pelo mocinho. É o duelo clássico entre pistoleiro bonzinho que quer se regenerar e o homem mau que mata por encomenda. Duelo no final do filme, como manda o figurino, com direito a frase de efeito. Típico happy end da era clássica do faroeste.

O segundo duelo é icônico por uma série de motivos. Já estamos nos faroestes italianos. É o duelo entre Harmônica (Charles Bronson) e os pistoleiros Snaky (Jack Elam), Stony (Wooly Strode) e Frank’s Lietenant (Benito Stefanelli) que o esperam numa estação de trem no meio do nada no filme Era uma vez no Oeste, de Sérgio Leone, de 1968. Leone já era bamba no gênero quando fez este filme. O duelo contraria as normas clássicas. Primeiro porque ocorre no começo do filme. Depois, cada cena é cheia de detalhes e significados. O filme já começa tenso. Os diálogos são curtos, secos e cortantes. “Vocês trouxeram o meu cavalo?” “Acho que está faltando um cavalo”. “Não. Está sobrando dois”.

Os número três e quatro são da trilogia do Homem sem Nome, de Sergio Leone e com Clint Eastwood. Os dois duelos ocorrem numa área circular, como arena de touros deserta. Embora sejam três os participantes de cada um dos dois duelos, o desfecho sempre se dá entre dois oponentes. E para consolidar o parentesco, em ambos estão Clint Eastwood e Lee Van Clef, este mocinho em um e bandido em outro. O primeiro dos dois duelos ocorre em For a few dollars more, de 1965, que no Brasil recebeu o nome de Por alguns dólares a mais. Detalhe: Van Clef é do bando de Frank Miller, em High Noon.

O coronel Douglas Mortimer (Lee Van Clef) está em maus lençóis para um acerto de contas com o psicopata El Índio (Gian Maria Volonté) quando aparece o Pistoleiro Sem Nome e equilibra o jogo. No filme seguinte, The Bad, The Good and The Ugly, de 1966, que no Brasil recebeu o nome de Três Homens em conflito, Van Clef é o vilão Angel Eyes Sentenzas e Eli Wallach é Tuco, mistura de mocinho e bandido. Eastwood continua o Pistoleiro Sem Nome. Ninguém que tenha o menor apreço por faroeste ignora este antológico duelo.

O último dos cinco grandes duelos do cinema é uma síntese dos anteriores. O duelo volta aos Estados Unidos em grande estilo pelas mãos de um discípulo de Sérgio Leone, o seu ator preferido, Clint Eastwood, que se transformou em grande diretor e fez o último dos notáveis filmes de faroeste da história do cinema: Unforgiven (Os Imperdoáveis), de 1992. O duelo volta ao bar, como no primeiro da lista. É também duelo noturno. William Munny é um velho pistoleiro aposentado que abandonou o álcool que o deixava fora de si, não estava se dando bem como criador de porcos e estava meio perdido depois da morte da esposa.

Estava velho, a vida não estava boa e tinha filhos para criar. Atraído por um candidato a pistoleiro chamado Shofield Kid, que além de jovem, atirava mal e não enxergava bem, Munny volta a ativa apesar de velho. Prevaleceu a proposta de ficar com metade dos mil dólares de recompensa. Serviço simples. Matar um cowboy que retalhou com faca o rosto de uma prostituta em Big Whisky, também no Wyoming, que disse que o pinto do cowboy era mixuruca. Ele ficou enfurecido.

Munny leva a tiracolo o amigo Ned Logan (Morgan Freeman). O problema é que eles encontram pela frente o xerife Little Bill (Gene Hackman), mistura de justiceiro com sádico. O cara despachou da cidade com requintes de crueldade o pistoleiro English Bob (Richard Harris). Quando, no final do filme, depois de fazer o serviço, Munny descobre que Little Bill prendeu, torturou e matou o amigo Ned Logan, ele vira bicho. Toma um goró de whisky no gargalo para ficar doidão e volta para acertar contas com Little Bill. Dos cinco duelos este é que tem o maior número de mortos. Duelo no final do filme, como manda a tradição.

1 de January de 2021by edilsonpereira

EDILSON PEREIRA

Edilson Pereira é escritor, dramaturgo e jornalista.

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