Assim que começou o ano de 1961, minha prima Maria José entrou correndo em casa com um papel na mão, gritando:
“Olha, que maravilha!”
Ela era criança e se admirava com o fato de o número no papel não perder o sentido, mesmo de cabeça para baixo.
“Olha só”, mostrava virando o papel, com um grande sorriso.
“E daí?”
Ela respondeu:
“Ele continua o mesmo. Não é maravilhoso?”
“Sim, é”, o que se vai dizer?
Em seguida, saiu correndo mostrar a novidade a outra pessoa.
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