Ainda hoje, quem olha a velha foto de Humphrey DeForest Bogart não se dá conta do ator eleito pelo American Film Institute como a maior estrela masculina do cinema americano de todos os tempos. Quem olha, vê Sam Spade ou Rick Blaine. Bogie ou Bogey ganhou o Oscar de 1951, por Uma Aventura na África e morreu de câncer em 1957. Não era um grande ator, destes de interpretações inesquecíveis. Não precisava. Era apenas um bom ator que dava conta do recado. Bogie fazia isto como ninguém. Antes de alguém estrilar, estamos falando de Hollywood, a indústria que admite três tipos de profissionais masculinos, a que dão o nome de ator. Os astros podem ser canastrões, mas seguram bilheteria. Eles ganham fortunas e são os mais conhecidos. Os caras têm direito a falar besteiras, fazer besteiras e eventualmente serem idiotas. A lista é enorme. Tom Cruise e Brad Pitt são os herdeiros atuais.